Nesta terça-feira, 7 de janeiro, despedimo-nos do cantor, compositor e ícone cultural Carlos Pitta, cujo legado ecoará por gerações. Natural de Feira de Santana, Pitta dedicou mais de quatro décadas à música, com obras que exaltam a riqueza e a tradição nordestina. Entre suas criações mais marcantes está a clássica "Cometa Mambembe", além de composições interpretadas por grandes nomes da Música Popular Brasileira, como Elba Ramalho, Alcione e Margareth Menezes. Sua contribuição à cultura brasileira é inestimável.

A relação de Carlos Pitta com Senhor do Bonfim foi marcada por momentos de profunda conexão. A partir da década de 1980, tornou-se presença ilustre nos festejos juninos da cidade, figurando entre as grandes atrações promovidas pelo então prefeito e amigo pessoal, Cândido Augusto Martins. Em 1991, Pitta uniu-se ao bonfinense Luiz Moreira para criar o emblemático jingle "São João Tradição", eternizando a essência das festas juninas locais na administração do prefeito José Leite.
Mais do que um artista, Carlos Pitta era um amigo querido em Bonfim, mantendo laços afetivos com figuras como a família Martins, o fotógrafo Mauro Coelho, Sérgio Teixeira, Oleone Coelho e Bertrand Duarte. Sua última apresentação na cidade ocorreu em 2022, na Praça Nova do Congresso, durante a gestão do prefeito Laércio Júnior. O show, carregado de emoção, reafirmou sua ligação especial com a Capital Baiana do Forró, deixando uma memória inesquecível para o público presente.
Carlos Pitta deixa um legado que transcende a música, eternizando o espírito e a alma do Nordeste. Sua arte e sua história permanecem vivas, inspirando e encantando a todos que tiveram o privilégio de conhecer seu talento e sua generosidade.
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