O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está liderando uma força-tarefa para identificar famílias que recebem o Bolsa Família de forma indevida. Até o momento, foram detectados R$ 17,2 milhões pagos a pessoas que não atendem aos critérios do programa, simulando situações de pobreza.
Estados como São Paulo e Bahia estão no centro das investigações, sendo os maiores beneficiários do programa. São Paulo conta com 2,5 milhões de famílias cadastradas, recebendo um total de R$ 1,67 bilhão, enquanto a Bahia apresenta 2,47 milhões de beneficiários, com repasses que somam R$ 1,65 bilhão.
Na Bahia, o valor médio recebido pelas famílias é de R$ 668,93, distribuído entre os 417 municípios. As irregularidades estão sob análise há alguns anos, mas ganharam atenção redobrada desde 2022, após a posse do ministro Fernando Haddad.
A operação busca garantir que os recursos sejam destinados a quem realmente necessita, reforçando a fiscalização do programa social.
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