Uma menina de apenas nove meses faleceu vítima de coqueluche em Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, no último dia 12 de novembro. Este é o primeiro óbito relacionado à doença registrado no estado após cinco anos sem ocorrências fatais, conforme confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) na quarta-feira (20).

Falta de imunização agrava vulnerabilidade
A bebê não havia recebido nenhuma das vacinas previstas no calendário de imunização, que são fundamentais para prevenir a coqueluche. Além disso, durante a internação, foi diagnosticada com Covid-19, Rinovírus e Adenovírus, condições que contribuíram para o agravamento do seu estado de saúde.
Aumento de casos em 2024
Até o momento, a Bahia já confirmou 18 casos de coqueluche neste ano, sendo 14 em mulheres. Dentre os infectados, as idades variam entre 1 mês e 32 anos, mas crianças com menos de um ano representam 46% das notificações, evidenciando o risco elevado para esse grupo.
Importância da vacinação
A Sesab reforça a importância da imunização para prevenir a doença, especialmente entre crianças, grupo mais vulnerável às complicações graves. A coqueluche, uma infecção bacteriana altamente contagiosa, pode ser controlada por meio de vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Autoridades de saúde alertam os pais e responsáveis para manterem o calendário vacinal das crianças em dia e procurarem atendimento médico ao surgirem sintomas como tosse persistente e dificuldade para respirar.
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